Eixos estratégicos da iniciativa Portugal Agora.

Trabalhamos em eixos estratégicos essenciais ao crescimento de Portugal

Quando se planeia, a nível empresarial, é essencial definir o que se quer vender e a quem se quer vender, assegurando tanto a capacidade de o produto apelar aos consumidores, como a capacidade de ser economicamente viável. É esta a abordagem que temos de assumir perante um dos melhores “produtos” do mundo: Portugal.

Para além do turismo (talvez o exemplo de atracção mais rapidamente suscitado no pensamento de cada um), mas não podemos esquecer outros, tão diferentes como importantes: a atracção de investimentos em áreas tão diversas da nossa economia (agricultura, indústria ou tecnologias de informação); a atracção de pessoas no sentido mais lato do termo, seja com fins meramente residenciais, para aproveitar a nossa qualidade de vida, seja para fins profissionais ou de formação e desenvolvimento de competências.
Temos de identificar os nossos pontos fortes e investir neles. Voltar a nossa oferta para os nichos de mercado em que poderemos fazer valer as nossas competências únicas e distintivas. Devemos fazê-lo de forma integrada, orientados para a qualidade. Qualquer que seja o caminho escolhido o padrão terá que ser sempre o da excelência, da vanguarda e da criação de valor.

Esta cultura de Conhecimento – no sentido de descoberta privilegiada que, naturalmente, tem de ser colocada, ao serviço da comunidade (já que não há conhecimento sem partilha) é aquela que contribui fortemente para a garantia da salvaguarda do que existe, dando todo o espaço para pôr em prática a verdadeira e consequente inovação no País.

Portugal do conhecimento tem que significar uma interacção entre o conhecimento dos portugueses e o conhecimento disponível em Portugal para que o país seja capaz de criar um círculo virtuoso de educação – formação contínua – inovação que permita aumentar os focos institucionais de conhecimento e transformá-los em redes ubíquas, disponíveis para todos e capazes de continuadamente servirem a sustentação e a promoção das nossas estruturas económicas e sociais.

Empreendedorismo” não é apenas o trajecto de alguém a criar o seu próprio negócio. É toda uma mentalidade, uma atitude e espírito orientado para inovar. É olhar e ver soluções onde outros vêem apenas ameaças ou problemas. É descortinar antes dos outros uma oportunidade no mercado e conceber formas criativas de a aproveitar – com novos produtos, novos processos, novas tecnologias ou novos modelos de gestão.

E garantir que os projectos empreendedores serão sustentáveis, reduzindo os níveis gerais de mortalidade. Depois, olhar para o financiamento das boas ideias, que necessita de instrumentos orientados às várias fases dos projecto, como a pesquisa, análise de mercado, desenvolvimento do “produto”. Não menos importante, procurar caminhos que eliminem barreiras burocráticas ao investimento e reorganizem a interacção dos empreendedores com estado, para que se crie um ambiente que impulsione o investimento. E, por último, facilitar o trajecto de pequenos projectos para que possam ganhar escala, nacional e internacional.

Todos os países devem garantir as condições essenciais à vida das suas sociedades. Falamos de questões basilares como saúde, segurança, liberdade, mobilidade e acesso aos bens e serviços necessários à sua subsistência e prosperidade. Tal deve assentar numa boa gestão de risco, prevenindo, detectando, gerindo e mitigando os eventos que possam afectar negativamente a vida dos cidadãos. E, acima de tudo, assegurando a resiliência nacional. No fundo, estarmos melhor preparados, a priori, suportarmos os choques e adquirirmos uma mais forte e rápida capacidade de restabelecimento – assegurando agilidade na gestão da informação e tomada de decisão política. Isto será condição essencial para qualquer criação de valor, económico ou social. Como tal, Portugal deve analisar, mapear e compreender os seus riscos e constrangimentos e assegurar estratégias para ser, verdadeiramente, uma nação resiliente.